domingo, 14 de setembro de 2014

Esse tempo perdido

Não me arrependo de nada
O passado foi como deveria ter sido
Agora, enfrento uma nova jornada
Neste tempo perdido

As esperanças já se foram
Prefiro acreditar no acaso
As incertezas se mantiveram
Mas enlouqueço e extravaso

Do que adianta viver de regras?
Se vivemos de destinos?
Empunhe as rédeas

E viveremos em desatino

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

...Eu, nesta noite

O brilho da noite é sufocante
Assim como a dor aqui no peito
Essa angústia inconstante
Quero apenas me jogar do parapeito

É uma força maior
Que parece nascer aqui dentro
É forte, é morte
É o fim do devaneio

Supervalorização do corpo

Com o consumismo desenfreado e a cultura de massa, em que a população segue os modelos propostos pela mídia, a busca pelo “corpo perfeito” se torna ainda mais incessante.  E essa obsessão pode acarretar problemas sérios.
Especialistas alertam constantemente o perigo de doenças como bulimia, anorexia e vigorexia. Mas elas ainda se tornam muito comuns, principalmente quando o físico é mais valorizado que o mental. A preocupação com o corpo é necessária, visto que é a moradia do ser humano, e necessita estar em boas condições. Mas quando a preocupação se torna em exagero, têm-se graves problemas.
Um dos já citados são as diversas doenças. Mas outros são a angústia e insatisfação. Além é claro, dos terríveis gastos financeiros com cirurgias, anabolizantes, etc. E em vez de se ter o prazer pelo corpo, tem-se insatisfação. Esse verdadeiro “culto” a estética acaba transformando o próprio indivíduo em objeto em meio à massificação.

Mais importante do que a obsessão pelo físico, é a conciliação deste com o mental e o espiritual. Mente e corpo devem andar sempre juntos. Afinal, não adianta alcançar o objetivo de ter um bom físico e não estar feliz com isso. E o essencial: não se deixar transformar em objeto em meio à sociedade de consumo.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A questão energética no Brasil.

O Brasil, um pais em busca do desenvolvimento pleno, necessita urgentemente ampliar e diversificar sua matriz energética, mas ao mesmo tempo, tendo a preocupação da não agressão ao meio ambiente.
A maior parte da energia brasileira é proveniente das usinas hidrelétricas, mas passou a ser mais discutida e repensada, com a construção da Usina de Belo Monte e o consequente alagamento das áreas próximas, ocasionando o comprometimento da fauna e flora local e o desalojamento da população ribeirinha.
Muitos críticos alegam que o Brasil possuindo um grande potencial eólico e solar deve investir mais nesses tipos de energia. Porém, um dos grandes empecilhos a isso, é o alto custo dos painéis fotovoltaicos que captam a energia solar e dos geradores de energia eólica, que na maioria das vezes precisam ser importados, o que sugere que o país deve desenvolver condições para produzir suas próprias tecnologias.
Depois do acidente nuclear de Fukushima no Japão, a questão nuclear voltou à tona no país. Principalmente em relação à construção de Angra 3. O recente aparecimento de espuma próximo as usinas Angra 1 e Angra 2, fez surgir acalorados debates. A comunidade científica já testou o material, afirmando que tem origem orgânica e não apresenta risco ao meio ambiente.
Diversificar a matriz energética brasileira é essencial. Porém, mais do que importante é repensar as consequências trazidas por cada tipo de energia. Com o desenvolvimento industrial, aumentar o potencial energético é indispensável.


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Bullying nas escolas

As escolas brasileiras têm tornado-se palco de vários atos de violência. O que era para ser um ambiente saudável e harmônico vem se caracterizado por ser um meio bastante agressivo.
Esse tipo de violência que se procede contra um indivíduo, sem motivo claro e de forma continuada e intencional, denomina-se bullying. É usado principalmente como um meio de alcançar maior status na escola, não atingindo um grupo homogêneo. Geralmente, os agressores possuem dificuldades de aprendizagem ou apresentam altos índices reprovativos. As vítimas podem demonstrar tristeza profunda ou mesmo depressão.
No Brasil, não há uma lei federal contra o bullying. Embora, alguns estados e municípios já tenham aprovado leis sobre o referido tema. Já havendo casos, em que o agressor viu-se obrigado a pagar uma indenização à vítima de bullying. Atualmente, tramita na Câmara um projeto de lei específico para esse tipo de agressão.
Percebe-se a necessidade da aprovação de uma lei federal contra o bullying. A escola deve possuir em seu projeto pedagógico medidas de conscientização e prevenção contra o bullying, além de contar com psicólogos na equipe pedagógica. Sendo que ao noticiar casos de agressão deve encaminhar, tanto agressor como vítima ao psicólogo da referida escola.



Sexo seguro e DSTs

Atualmente, a virgindade perdeu o seu valor supremo antes do casamento, pelo menos na maioria das sociedades globalizadas. Associado a isto, os jovens ignoram a proteção sexual, e tornam-se cada vez mais suscetíveis à DSTs.
Como dizia Bauman: “Vivemos em tempos líquidos. Nada é feito para durar.” As relações amorosas não são estáveis, o que gera um número maior de parceiros, que também contribui para a transmissão de doenças. Outros fatores decisivos são a pouca escolaridade e o baixo nível social e econômico, visto que os adolescentes nestas condições não recebem a orientação adequada.
A camisinha apresenta-se como a melhor arma para a luta contra DSTs, além disso, previne contra a gravidez. Embora seja eficaz, muitos não a utilizam alegando que incomoda a relação sexual ou mesmo diminui o prazer. Percebe-se, então, que o sexo seguro não é a realidade para a maioria dos jovens. As conseqüências são severas, como a infertilidade e o câncer de colo, ou até mesmo gravidez indesejada.
É de extrema importância orientar os adolescentes sobre o início da vida sexual. Além da importância da fidelidade mútua, redução do número de parceiros e abandono de práticas sexuais de risco. Assim, os jovens terão a consciência da importância do sexo seguro para a preservação de sua saúde.

domingo, 17 de agosto de 2014

Escrever...

Escrevo para fugir. Escrevo para não morrer. E continuar lutando. Simplesmente para viver.